“A beleza não se faz — ela é” (Emily Dickinson)
1. “Os homens ocos” [“The Hollow Men”] — T. S. Eliot — Numa terra morta, homens vazios caminham em busca de esperança.2. “O infinito”[“L’infinito”] — Giacomo Leopardi — A doçura de perder-se no “eterno”, nas “estações já mortas” e no tempo presente.
3. “A uma passante” [“A une passante”] — Charles Baudelaire — A beleza que sempre nos escapa; a beleza efêmera que poderia ter sido tudo.4. “Pranto por Ignacio Sanchez Mejias” [“Llanto por Ignacio Sanchez Mejias”] — Federico García Lorca — Uma elegia moderna; a dor insuperável, pungente, reiterada, pelo amigo morto.
5. “Rumo a Bizâncio” [“Sailing to Byzantium”] — W. B. Yeats — Perdido numa geração relativista, o poeta anseia pela verdade eterna.6. “A beleza não se faz — ela é” [“Beauty — be not caused — It is”] — Emily Dickinson — A luta diária do escritor, de todo artista, sintetizada de forma genial.
7. “Dizer toda a Verdade — em modo oblíquo” [“Tell all the Truth but tell it slant”] — Emily Dickinson — Há uma didática para mostrar a Verdade.8. “Tarde de maio”— Carlos Drummond de Andrade — A experiência sempre anônima da tristeza. Caminhamos entre “desatentos”.
9. “Canção” — Cecília Meirelles — O que resta quando os sonhos morrem?10. “Poema de Natal” — Vinicius de Moraes — Que sejamos “graves e simples”, não só no Natal.
11.“Profundamente” — Manuel Bandeira — Onde estão os que um dia amamos, os que um dia foram tudo para nós?12. “Última canção do beco” — Manuel Bandeira — Um dos mais belos e mais perfeitos poemas da literatura de língua portuguesa. Para ser lido, relido e decorado. Exemplo de musicalidade, ritmo, fluidez e riqueza semântica.
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