Mostrando postagens com marcador Os dez maiores romances de todos os tempos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Os dez maiores romances de todos os tempos. Mostrar todas as postagens

domingo, 4 de março de 2018

Olavo de Carvalho:Os dez maiores romances de todos os tempos, no meu modesto entender


1 –Ilusões Perdidas, de Balzac
2 –O Vermelho e o Negro, de Stendhal
3 –Grandes Esperanças, de Dickens
4 –Os Demônios, de Dostoiévski
5 –Madame Bovary, de Flaubert
6 –Guerra e Paz, de Tolstói
7 –Os Noivos, de Manzoni
8 –Em Busca do Tempo Perdido, de Proust
9 –Etzel Andergast (trilogia), de Jacob Wassermann
10 –Luz de Agosto, de William Faulkner
*
Melhores romances em português (a pedido da Bruna Luiza)
1 – Os Maias, de Eça de Queiroz
2 – Dom Casmurro, de Machado de Assis
3 – Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
4 – A Mulher Que Fugiu de Sodoma, de José Geraldo Vieira
5 – O Amanuense Belmiro, de Ciro dos Anjos
6 – O Professor Jeremias, de Leo Vaz
7 – Fogo Morto, de José Lins do Rego
8 – São Bernardo, de Graciliano Ramos
9 – O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo
10 – A Tragédia Burguesa (série) de Octavio de Faria
*
Ainda sobre a lista dos maiores. O “Wilhelm Meister” de Goethe é um dos grandes livros da humanidade, mas até hoje os críticos não sabem dizer se é ou não é um romance, e quem sou eu para me meter nessa encrenca?
*
Posso estar enganado, mas a articulação dialética de sociedade e indivíduo, História e alma, é a essência do gênero romance.
*

Da página do Rodrigo Gurgel :
Os chamados romancistas atuais acham que desespero é ter de decidir entre o jogo de futebol na tevê, uma transa por obrigação e gritar “Fora Temer” da janela da quitinete.
Na verdade, tem-se a impressão de que eles decoraram Sartre. Ou Clarice Lispector. Mas a voz que narra é a de uma Clarice diluída, desfibrada. Talvez seja o perispírito da Clarice.
Há outras opções de estilo: pode ser um Guimarães Rosa canhestro — ou a corruptela de alguma tradução do “Ulysses”. Os que se consideram mais avançadinhos têm um altar em casa para o Paulo Leminski.
As frases raramente ultrapassam 12 ou 15 palavras. E são truncadas. Como se o escritor. Sofresse. De algum problema. Respiratório.
A superficialidade desses livrinhos faz-me lembrar do que Thomas Mann falava sobre o “tempo do homem criativo”.
Mann dizia que esse tempo “é de uma estrutura, de uma densidade e de uma produtividade diferentes daquelas frouxamente tecidas e passageiras da maioria”. E que o “homem da maioria”, admirado da “extensão de realizações que se podem acomodar neste espaço de tempo”, pergunta ao homem criativo: “Quando vais fazer tudo isso?”.
Essa perplexidade do homem comum em relação ao homem criador está perdida. Hoje, tudo é frouxo e passageiro. Hoje, o homem da maioria olha o “romance” de 21 páginas e pensa: “Isto até eu faço!”.
E sabem o que é pior? Ele tem razão.

12 poemas para a vida inteira (Por Rodrigo Gurgel)

“A beleza não se faz — ela é” (Emily Dickinson) 1. “Os homens ocos” [“The Hollow Men”] — T. S. Eliot — Numa terra morta, homens...